O ornitorrinco

  • O ornitorrinco é um animal muito, muito raro e estranho, que só existe na Austrália e na Nova Zelândia. Tem bico de pato, o corpo coberto de pêlo, cauda achatada, nada como um peixe e tem patas com membranas entre os dedos...
  • O mais estranho é que, das cerca de cinco mil espécies de mamíferos, o ornitorrinco é uma das únicas que põe ovos!
  • Quando os ovos se partem e o filhote nasce, passa a alimentar-se do leite da mãe que escorre de poros dilatados na pele. É que a ornitorrinco-fêmea tem glândulas mamárias, mas não tem tetas para alimentar os filhotes.
  • Tal como os outros mamíferos, o ornitorrinco tem o sangue quente.
  • Apesar de alimentar os filhotes com leite, o ornitorrinco é o mamífero menos parecido com um mamífero que existe. Provavelmente, é também o bicho mais esquisito. Para se mover na água, possui quatro grandes patas que funcionam como barbatanas. O seu rabo é longo e achatado como o dos castores (mede cerca de 15 cm).
  • O ornitorrinco é um excelente nadador e consegue ficar debaixo da água durante 5 minutos!
  • Quando mergulha os olhos e as narinas ficam protegidos por uma espécie de bolsa que os deixa cegos e surdos. Mesmo assim, consegue movimentar-se muito bem porque tem um bico muito sensível que o guia em busca de alimento.
  • O ornitorrinco macho tem uma espécie de garra venenosa nas patas traseiras que pode até matar algum animal que o ataque. Quando chegam a adultos, o ornitorrinco mede mais ou menos 50 cm de comprimento.
    Alimenta-se de girinos, crustáceos, vermes e peixinhos.

  • Embora passe a maior do tempo na água, o ornitorrinco cava o seu complicado ninho na margem de lagos e pequenos rios. A fêmea cava uma toca bem funda, com mais de 2 metros de comprimento, onde choca os seus ovos.

  • Os cientistas consideram o ornitorrinco um "fóssilvivo"! Supõe-se que se originou há cerca de 150 milhões de anos (perto da altura da extinção dos dinossauros!).
  • Sabias que na América do Sul descobriram-se fósseis (desta vez bem mortos) de ornitorrincos? Esta descoberta reforça a teoria do movimento dos continentes.

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